segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vamos parar um pouco, relaxar pq hoje ainda é segunda. E para isso, um bom e divertido vídeo dos Muppets Baby.

Rock an roll na veia!

Grande abraço!




quarta-feira, 16 de junho de 2010

UM DICA? NÃO CONTA LÁ EM CASA!


A TV, mesmo que fechada, anda em crise de programação. Sim, convenhamos... está difícil rapaz, parar na frente dela e gostar do que está no ar.

Mas o Multishow andou me surpreendendo, principalmente com seus realitys. O Nâo Conta Lá em Casa é um deles. Quatro camaradas cariocas colocam as mochilas nas costas e partem em busca de aventura e de informações sobre locais que são apresentados para nós como o fim do mundo, inseguro até mesmo para Deus. E em muitas vezes acabamos surpreendidos por um país bem diferente do que a imprensa brasuca nos apresenta. Até mesmo a temida Coréia do Norte não é lá essa total desgraça, pelo menos não foi isso que eles nos mostraram.


A sinopse oficial do programa diz mais ou menos isso que eu falei: Quatro jovens viajam para lugares atualmente "em conflito" e registram seus pontos de vista com uma câmera. O objetivo é revelar um outro lado de países que se encontram em situação de constante conflito, fechados para o mundo.

E para vocês sentirem o que estou falando, acessem o link e vejam o vídeo um do total de três sobre a visita dos cara a Coréia do Norte.


O programa vai ao toda quarta às 22h20, horário de Brasília.

Fica a dica!
Abs!

domingo, 6 de junho de 2010

Alguém pode parar Israel?

O Irã é a bola da vez, ou melhor, era até Israel atacar no último dia 31 navios de ajuda humanitária à Gaza. Uma ação que matou dez pessoas, entre elas um americano, e que desviou o foco do mundo do Irã, indo para Israel e tudo que vem acontecendo na Faixa de Gaza.

Há tempos eu me questionando se será mesmo o Irã o demônio a ser batido, o mau a ser extirpado da terra. Sinceramente não consigo concordar e apoiar essa tese. Até porque ações desastrosas como essa do último dia 31 mostram que o problema gigantesco para a paz mundial não é está na figura do senhor Mahmoud Ahmadinejad. O cachorro louco, o país que pode e vem explodindo coisas por aí, matando centenas e milhares de cidadãos se chama Israel e sua atitude junto a Gaza e aqueles que tentam ajudar sua população demonstram que o urânio iraniano é um problema pequenino e praticamente resolvido no último encontro do seu chefe de Estado com o Presidente Lula. Ao menos no papel, na teoria, a coisa andou, agora devemos aguardar a prática, a aplicação do acordo.

No momento a Gripe e a dor de cabeça me impedem de escrever tudo que queria, mas não poderia deixar de chamar atenção para essa questão.

Aproveitando a deixa, abaixo está a carta escrita pela brasileira Iara Lee, tripulante e sobrevivente da embarcação atacada na última segunda-feira. Ela não fala sobre o ataque, mas sim dos motivos que a levaram a embarcar nessa batalha.

Um forte abraço e vamos nos falando!


Porque vou para Gaza
Por Iara Lee
Em alguns dias eu serei a única brasileira a embarcar num navio que integra a GAZA FREEDOM FLOTILLA. A recente decisão do governo Israelense de impedir a entrada do acadêmico internacionalmente reconhecido Noam Chomsky aos Territórios Ocupados da Palestina sugere que também seremos barrados. Não obstante, partiremos com a intenção de entregar comida, água, suprimentos médicos e materiais de construção às comunidades de Gaza.

Normalmente eu consideraria uma missão de boa vontade como esta completamente inócua. Mas agora estamos diante de uma crise que afeta os cidadãos palestinos criada pela política internacional. É resultado da atitude de Israel de cercar Gaza em pleno desafio à lei internacional. Embora Presidente Lula tenha tomado algumas medidas para promover a paz no Oriente Médio, mais ação civil é necessária para sensibilizar as pessoas sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza.

O cerco à Faixa de Gaza pelo governo Israelense tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente mantido desde a ofensiva militar Israelense de 2008-09, que deixou mais de 1.400 mortos e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas ações militares intensificadas ocorreram em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo Hamas cuja legitimidade não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como Human Rights Watch, a reação militar israelense tem sido extremamente desproporcional.

O cerco não visa militantes palestinos, mas infringe as normas internacionais ao condenar todos pelas ações de alguns. Uma reportagem publicada por Amnesty International, Oxfam, Save the Children, e CARE relatou, “A crise humanitária [em Gaza] é resultado direto da contínua punição de homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional.”

Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, não têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar usinas de tratamento destruídas pelos israelenses. Ataques aéreos que danaram infraestruturas civis básicas, junto com a redução da importação, deixaram a população em Gaza sem comida e remédio que precisam para uma sobrevivência saudável.

Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também. Anteriormente, alguns barcos que tentaram trazer abastecimentos a Gaza foram violentamente assediados pelas forças israelenses. Dia 30 de dezembro de 2008 o navio ‘Dignity’ carregava cirurgiões voluntários e três toneladas de suprimentos médicos quando foi atacado sem aviso prévio por um navio israelense que o atacou três vezes a aproximadamente 90 milhas da costa de Gaza. Passageiros e tripulantes ficaram aterrorizados, enquanto seu navio enchia fazia água e tropas israelenses ameaçavam com novos disparos.

Todavia eu me envolvo porque creio que ações resolutamente não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, são indispensáveis esclarecer o público sobre o que está de fato ocorrendo. Simplesmente não há justificativa para impedir que cargas de ajuda humanitária alcancem um povo em crise.

Com a partida dos nossos navios, o senador Eduardo Matarazzo Suplicy mandou uma carta de apoio aos palestinos para o governo de Israel. “Eu me considero um amigo de Israel e simpatizante do povo judeu” escreveu, acrescentando: “mas por este meio, e também no Senado, expresso minha simpatía a este movimento completamente pacífico…Os oito navios do Free Gaza Movement (Movimento Gaza Livre) levará comida, roupas, materiais de construção e a solidariedade de povos de várias nações, para que os palestinos possam reconstruir suas casas e criar um futuro novo, justo e unido.”



Seguindo este exemplo, funcionários públicos e outros civis devem exigir que sejam abertos canais humanitários a Gaza, que as pessoas recebam comida e suprimentos médicos, e que Israel faça um maior esforço para proteger inocentes. Enquanto eu esteja motivada a ponto de me integrar à viagem humanitária, reconheço que muitos não têm condições de fazer o mesmo. Felizmente, é possível colaborar sem ter que embarcar em um navio. Nós todos simplesmente temos que aumentar nossas vozes em protesto contra esta vergonhosa violação dos direitos humanos.