Rock an roll na veia!
Grande abraço!
Há tempos eu me questionando se será mesmo o Irã o demônio a ser batido, o mau a ser extirpado da terra. Sinceramente não consigo concordar e apoiar essa tese. Até porque ações desastrosas como essa do último dia 31 mostram que o problema gigantesco para a paz mundial não é está na figura do senhor Mahmoud Ahmadinejad. O cachorro louco, o país que pode e vem explodindo coisas por aí, matando centenas e milhares de cidadãos se chama Israel e sua atitude junto a Gaza e aqueles que tentam ajudar sua população demonstram que o urânio iraniano é um problema pequenino e praticamente resolvido no último encontro do seu chefe de Estado com o Presidente Lula. Ao menos no papel, na teoria, a coisa andou, agora devemos aguardar a prática, a aplicação do acordo.
No momento a Gripe e a dor de cabeça me impedem de escrever tudo que queria, mas não poderia deixar de chamar atenção para essa questão.
Aproveitando a deixa, abaixo está a carta escrita pela brasileira Iara Lee, tripulante e sobrevivente da embarcação atacada na última segunda-feira. Ela não fala sobre o ataque, mas sim dos motivos que a levaram a embarcar nessa batalha.
Um forte abraço e vamos nos falando!
Porque vou para Gaza
Por Iara Lee
Em alguns dias eu serei a única brasileira a embarcar num navio que integra a GAZA FREEDOM FLOTILLA. A recente decisão do governo Israelense de impedir a entrada do acadêmico internacionalmente reconhecido Noam Chomsky aos Territórios Ocupados da Palestina sugere que também seremos barrados. Não obstante, partiremos com a intenção de entregar comida, água, suprimentos médicos e materiais de construção às comunidades de Gaza.
Normalmente eu consideraria uma missão de boa vontade como esta completamente inócua. Mas agora estamos diante de uma crise que afeta os cidadãos palestinos criada pela política internacional. É resultado da atitude de Israel de cercar Gaza em pleno desafio à lei internacional. Embora Presidente Lula tenha tomado algumas medidas para promover a paz no Oriente Médio, mais ação civil é necessária para sensibilizar as pessoas sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza.
O cerco à Faixa de Gaza pelo governo Israelense tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente mantido desde a ofensiva militar Israelense de 2008-09, que deixou mais de 1.400 mortos e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas ações militares intensificadas ocorreram em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo Hamas cuja legitimidade não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como Human Rights Watch, a reação militar israelense tem sido extremamente desproporcional.
O cerco não visa militantes palestinos, mas infringe as normas internacionais ao condenar todos pelas ações de alguns. Uma reportagem publicada por Amnesty International, Oxfam, Save the Children, e CARE relatou, “A crise humanitária [em Gaza] é resultado direto da contínua punição de homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional.”
Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, não têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar usinas de tratamento destruídas pelos israelenses. Ataques aéreos que danaram infraestruturas civis básicas, junto com a redução da importação, deixaram a população em Gaza sem comida e remédio que precisam para uma sobrevivência saudável.
Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também. Anteriormente, alguns barcos que tentaram trazer abastecimentos a Gaza foram violentamente assediados pelas forças israelenses. Dia 30 de dezembro de 2008 o navio ‘Dignity’ carregava cirurgiões voluntários e três toneladas de suprimentos médicos quando foi atacado sem aviso prévio por um navio israelense que o atacou três vezes a aproximadamente 90 milhas da costa de Gaza. Passageiros e tripulantes ficaram aterrorizados, enquanto seu navio enchia fazia água e tropas israelenses ameaçavam com novos disparos.
Todavia eu me envolvo porque creio que ações resolutamente não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, são indispensáveis esclarecer o público sobre o que está de fato ocorrendo. Simplesmente não há justificativa para impedir que cargas de ajuda humanitária alcancem um povo em crise.
Com a partida dos nossos navios, o senador Eduardo Matarazzo Suplicy mandou uma carta de apoio aos palestinos para o governo de Israel. “Eu me considero um amigo de Israel e simpatizante do povo judeu” escreveu, acrescentando: “mas por este meio, e também no Senado, expresso minha simpatía a este movimento completamente pacífico…Os oito navios do Free Gaza Movement (Movimento Gaza Livre) levará comida, roupas, materiais de construção e a solidariedade de povos de várias nações, para que os palestinos possam reconstruir suas casas e criar um futuro novo, justo e unido.”
Seguindo este exemplo, funcionários públicos e outros civis devem exigir que sejam abertos canais humanitários a Gaza, que as pessoas recebam comida e suprimentos médicos, e que Israel faça um maior esforço para proteger inocentes. Enquanto eu esteja motivada a ponto de me integrar à viagem humanitária, reconheço que muitos não têm condições de fazer o mesmo. Felizmente, é possível colaborar sem ter que embarcar em um navio. Nós todos simplesmente temos que aumentar nossas vozes em protesto contra esta vergonhosa violação dos direitos humanos.
Usa essa po@#% direito!
Hoje, particularmente falando, esse trem vive mais morto que vivo, off que on. Quer falar comigo? MSN, manda e-mail, scrap... gosto mais dele não, até porque costuma tocar só em momentos complexos, antes ou durante aquela reunião com o gerente, no meio da aula chata daquele professor que te odeia. Ou então com aquele convite do seu parceirão para uma boa na sexta-feira, sendo que você tem aula sábado.
Tudo bem que temos o recurso do não atender ou vibracall, entretanto, a teimosia alheia, a carência, o bom senso e a chatice não nos permitem usar – somente - tais recursos.
O caboclo liga uma vez e você não pode ou não quer atender. O que deveria acontecer? Nada. Existe identificador de chamada, logo, o “recebidor” saberá que o ligador, ligou. Mas não. O mala te liga de novo, que de novidade não tem nada, só repetição. E mais uma vez ele aperta a tecla send, verdinha. Sem sucesso, te encontra no MSN em Status ausente ou ocupado (status no MSN literalmente não serve para nada), aí manda msg, pede atenção, vai no Orkut, escreve depoimento, twiita msg, liga pro seu trabalho...
Jesus, paranóia, pirei. Dá pra viver sem ser perturbado não. A não ser que você abra mão dos seus hábitos e desligue-se do mundo.
To chato né?! É fase.
Abs!
A relação humana é algo completamente louco, a metamorfose, os vários “eus” em que os seres incorporam me surpreendem. Eu fico rindo, mas no fundo rola aquela mágoa, aquela ponta de tristeza, não que esses seres estranhos mereçam, pelo contrário, a questão é que... deixa eu matutar... é estranho você não encontrar reciprocidade na rotina, no cotidiano. Reciprocidade no carinho, na atenção, na dedicação, na relação em si. Eu heim... povo mais doido.
Bom, de qualquer forma, essa rapaziada não merece nossa dedicação, nem essa postagem merecia, mas é aquilo, o mal que os outros representam, a negatividade que eles cultivam, acabam, o fato deles optarem por serem seres ruins, isso tudo acaba chateando a gente que é do bem, e não é prepotência assim se auto denominar, o nosso sentimento, a nossa reação diz por si só de que lado da vida nós estamos.
A vida segue. Quem sabe um dia o bem não vai dominar o mundo?
O bom mesmo é uma coisa, resultado de todo esse processo é que a cada dia a gente conclui que os bons mesmos permanecem nas nossas vidas e esses são os queridos e eternos amigos, a mãe maravilhosa e a família sempre querida.